Para Refletir
Restaurant Week
Qual é o menu de hoje?
Um dos eventos mais comentados nos últimos dias é o “Restaurant Week”, um festival gastronômico que teve início em Nova York e se espalhou para o resto do mundo. A intenção é promover os restaurantes participantes, que oferecem um menu degustação por um preço mais acessível que o usual. Além disso, no Brasil, parte da renda é revertida para projetos de responsabilidade social. Em tempos de consumismo desenfreado, transportamos o desejo e o imediatismo modernos para nossa vida espiritual. Desejamos que Deus nos sirva como um garçom, atendendo nossos pedidos porque temos a pretensão de saber o que é melhor para nós. Exigimos bênçãos como se estivéssemos optando por um prato de cardápio. Se experimentamos algo desagradável, passamos a criticar, barganhar e exigir de Deus o que queremos. Temos uma atitude semelhante à de Lúcifer, que no Céu palpitava que as coisas deveriam ser assim ou assado, conforme ele queria e por isso, se rebelou. A ideia de adaptar a vida espiritual ao nosso gosto é totalmente incoerente com o que Deus nos oferece. É certo que Cristo não veio ao mundo para ser servido, e sim para servir, mas este conceito foi desvirtuado. O rabino Abraham J. Heschel, em seu livro “Deus em Busca do Homem”, apresenta um raciocínio interessante: uma bênção é uma oportunidade que Deus nos dá para conhecê-Lo melhor e Ele se revela através do tempo e da história, tempos de paz e de guerra, tempos de choro e risadas (Eclesiastes 3). Somente após termos a experiência completa, do aperitivo à sobremesa, que entenderemos porque o “Grand Chef” temperou nossa vida com algumas ervas amargas.
Qual é o menu de hoje?
Um dos eventos mais comentados nos últimos dias é o “Restaurant Week”, um festival gastronômico que teve início em Nova York e se espalhou para o resto do mundo. A intenção é promover os restaurantes participantes, que oferecem um menu degustação por um preço mais acessível que o usual. Além disso, no Brasil, parte da renda é revertida para projetos de responsabilidade social. Em tempos de consumismo desenfreado, transportamos o desejo e o imediatismo modernos para nossa vida espiritual. Desejamos que Deus nos sirva como um garçom, atendendo nossos pedidos porque temos a pretensão de saber o que é melhor para nós. Exigimos bênçãos como se estivéssemos optando por um prato de cardápio. Se experimentamos algo desagradável, passamos a criticar, barganhar e exigir de Deus o que queremos. Temos uma atitude semelhante à de Lúcifer, que no Céu palpitava que as coisas deveriam ser assim ou assado, conforme ele queria e por isso, se rebelou. A ideia de adaptar a vida espiritual ao nosso gosto é totalmente incoerente com o que Deus nos oferece. É certo que Cristo não veio ao mundo para ser servido, e sim para servir, mas este conceito foi desvirtuado. O rabino Abraham J. Heschel, em seu livro “Deus em Busca do Homem”, apresenta um raciocínio interessante: uma bênção é uma oportunidade que Deus nos dá para conhecê-Lo melhor e Ele se revela através do tempo e da história, tempos de paz e de guerra, tempos de choro e risadas (Eclesiastes 3). Somente após termos a experiência completa, do aperitivo à sobremesa, que entenderemos porque o “Grand Chef” temperou nossa vida com algumas ervas amargas.
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