Por várias vezes, durante nosso contato diário com Deus, nós dizemos: “Senhor, entrego minha vida em Suas Mãos”; ou “Senhor, guie meus planos, meus caminhos”. Mas será que verdadeiramente nós fazemos essa entrega?
A Bíblia descreve uma situação bem interessante. Davi juntou o povo de Israel para transportar a Arca da Aliança de Judá para Baalá. Puseram a Arca num carro tracionado por bois e começaram o transporte. Contudo, “Quando chegaram à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e a segurou, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e morreu ali junto à arca de Deus” (II Samuel 6:6-7).
Que cena, não? Pobre Uzá... Quis apenas impedir que Arca sofresse algum dano com eventual queda e acabou morto por isso? Ele só quis “ajudar” Deus. Sabe qual era a instrução de Deus para o transporte da Arca e de todas as demais coisas santas que compunham o Santuário? “Mas, nas coisas santas, não tocarão, para que não morram” (Números 4:15).
Quantas vezes já entregamos nossa a vida a Deus e no primeiro tropeço dos bois colocamos a mão para apoiá-la? Quantas e quantas vezes dedicamos nossos planos ao Senhor, mas por nós mesmos tentamos resolver quando surge algum buraco no caminho?
É hora de deixar Deus ser Deus. Uzá só quis “ajudar” a Deus, mas quem disse que Deus precisava dessa ajuda? Os anjos do Senhor guardavam a Arca e, talvez, ela não cairia. Mas se caísse também, qual o problema? Deus estava no controle, a Arca levava a presença de Deus e se Deus quisesse que ela caísse, ela cairia. Simples assim.
Quando nossa vida vai mal e tentamos “ajudar” a Deus... quem disse que Deus precisa da nossa ajuda. Se entregamos nossa vida nas mãos dEle e Ele, em sua infinita sabedoria, decide que nossa vida tem que cair do carro, quem somos nós para tentarmos segurar? Não existe meia entrega. Ou entregamos, ou continuamos levando a vida nós mesmos na nossa infinita ignorância.
É uma questão de escolha. Escolheu entregar? Então deixe Deus ser Deus!
Ótima semana.
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